Chegar ao colégio era deslumbrar a vista de tanta beleza!

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O Colégio de Cataguases está situado numa colina com 30 alqueires de terra denominada Granjaria. Pela sua condição de estabelecimento de ensino afastado do centro urbano, sem quaisquer problemas de vizinhança, o Colégio de Cataguases desfrutava de um ambiente calmo, bucólico, propício ao ensino. (O Estudante, 1960, p.12)


As salas de aula eram providas de janelas inacessíveis aos alunos, dificultando, assim, o desvio da atenção durante as aulas. 


Quanto à parte da frente do prédio, vai em ligeiro declive até a praça de esportes. Um elemento de ligação entre esta e o edifício é uma escadinha de pedras que desce a colina, para alcançar a piscina e demais campos esportivos (basquete, vôlei, futebol e tênis). 


A parte de trás possui um amplo jardim, com elegante e assimétrico lago com peixinhos e vários arbustos. Há, depois, um aclive revestido em toda a extensão, de plantações rasteiras, intermináveis tufos de erva cidreira, e, terminando em uma mata limitada por velhas mangueiras. Nos fundos da casa do diretor, o pomar e a horta. 


Chegar ao colégio era deslumbrar a vista de tanta beleza! A estrada defronte ao edifício, em duas pistas para a entrada e saída de automóveis. Mas... quantos tinham na época? Meia dúzia talvez... Na década de 50, os carros que circulavam eram facilmente identificados: O Cadillac preto do Francisco Inácio Peixoto, o Dr. Jaime tinha um Hudson (banheirona), o Jipe do Sr. Martins (chefe da cozinha), a baratinha do professor Moacir e o Ford preto dos Branco (Joaquim, Pedro e Aquiles).


Praça de esportes


A construção da piscina foi uma das primeiras manifestações visuais e simbólica dessa modernidade. Tratava-se da primeira piscina da cidade, e, posteriormente as práticas que ali, já nesse caso tomando a praça de esportes como um todo, forjaram 135 novos hábitos, foram grande fonte de intercâmbio e identificação entre os alunos, contribuindo para a propaganda do colégio.


Pode-se calcular em mais de 40 000 metros quadrados a área livre da praça de esportes do colégio. É plana, contígua, regular, em grande parte revestida de grama e circundada de arborização. Além do campo de futebol, há um court de tênis, dois campos de voleibol e basquetebol (um cimentado e outro com pista de saibro), uma piscina com dimensões olímpicas e instalações para a prática de atletismo: caixa para saltos em altura e distância, com as respectivas pistas; aparelho para saltos em altura; trave e alvo para arremesso de bolas. 

Acrescenta-se a isso toda sorte de materiais necessários a esses esportes, tais como peso oficial de ferro, medicine balls, discos, dardos, varas, bolas, redes, balizas dentre outros. 


O colégio possui dois vestiários, um situado nos fundos do edifício principal do Colégio e outro na praça de esportes. Esse segundo tem 143,25 metros quadrados e está dividido em cinco dependências: gabinete do técnico; instalações sanitárias para os alunos maiores; ditas, para menores; ditas para alunas maiores; ditas para alunas menores. São todas independentes e indevassáveis. Possuem cabinas para mudar roupa, com cabides para a mesma. Há no vestiário 12 chuveiros, sendo que nos compartimentos femininos são eles individuais e, nos masculinos, em grupos de 3 e 4. Além disso há quatro water-closets, e cinco lavatórios com espelhos. (Documento Inventário, pp.32/34)


Mobiliário


Nos dormitórios, ou apartamentos, camas, armários, mesa com luz individual, com três cadeiras e tudo em madeira de primeira, as camas eram fixas no chão. E as carteiras? Algumas sim, as do tipo escrivaninha eram fixas. Mas as de braço, não. Dispostas em corredores, mantinham-se afastadas sem nenhum desvio para a esquerda ou direita. Era um alinhamento perfeito no intuito de resguardar as distâncias que os alunos deveriam manter entre si.


O mobiliário do Colégio não é só confortável e higiênico, mas também funcional, de cores claras e linhas modernas. Foi, quase todo ele, desenhado pelo conhecido decorador e pintor Joaquim Tenreiro. As mesas dos professores têm tampos com dimensões superiores às do mínimo exigido. As carteiras, salvo algumas da sala de trabalhos manuais, são individuais, com dimensões apropriadas. As do anfiteatro e do salão de provas são ajustáveis e têm um amplo recipiente para guarda de livros e objetos escolares, fechado por tampos superiores e móveis, que funcionam por meio de um sistema especial de dobradiças. As demais carteiras são em forma de poltronas, com os braços largos para servir de mesa para as atividades escolares dos alunos. Sob tais carteiras há lugar para livros e cadernos.


Auditório e Museus


Separado do salão de festas por uma parede e cortinas, acha-se o Auditório, área de 250 metros quadrados, paredes laterais de vidro e madeiras justapostas, laqueadas de azul e de madeiras folheadas. Possui cabina de projeção, um aparelho cinematográfico natco de 16 milímetros. O auditório tem uma inclinação de 210 metros quadrados tem 500 cadeiras de aço e assento de pau marfim. É revestido de tacos. No fundo do auditório, vê-se o Palco, também taqueado, com área de 40 metros quadrados, ao qual se vai por uma escada adaptável. No palco acham-se um piano e uma tela para projeção de filmes. Atrás do palco, um corredor, cujas extremidades caem em escadas, que levam ao subsolo, onde se encontram dois camarins, dois lavabos, 2 W.C., dois chuveiros e dois espelhos, tudo perfeitamente dividido e incomunicável, para alunos e alunas. O cortinado de palco é controlado por dispositivos manuais, situados no aludido corredor. Há, ainda, uma porta que dá saída para fora do edifício, fundos, para entrada e saída dos artistas. (Documento Inventário p. 8).


Museu de Belas Artes de Cataguases e o Museu de Arte Popular. Na coleção do primeiro figuravam quadros de pintores famosos, nacionais e estrangeiros, tais como: Iberê Camargo, Jean Lurçat; A. Beloborodonov; Luís Jardim, Clóvis Graciano, Osvaldo Goeldi, Jan Zach, Durval Serra, Mueller Kraus, Tomás Santa Rosa Júnior, Atos Bulcão, Fayga Ostrower, Alberto da Veiga Guinard, Di Cavalcanti, Marcelo Grassmann, Farnese, Aldari Toledo, Juan Del Prete, Yllen Kerr, Van Rogger] e José Alves Pedrosa (escultor). Dentre todas as obras, avulta o já célebre painel “Tiradentes”, comentado por inúmeros críticos de arte do Brasil e do estrangeiro, e que foi filmado pela Companhia Cinematográfica Vera-Cruz, de São Paulo. É o mais vasto trabalho de Cândido Portinari. Mede dezoito metros de comprimento por três e vinte de altura. O segundo museu foi criado pelo escritor Marques Rebelo, que organizou, captou e doou a maior parte das peças para o seu acervo.


Painel do Portinari


Nesse painel celebrava-se, pelo avesso, a Inconfidência Mineira. A ênfase não recai no herói individual, e sim nos grandes grupos corais que participam direta ou indiretamente dos acontecimentos. Portinari abandonava a história oficial e representava Tiradentes à luz da realidade sofrida do povo brasileiro. 


Em 1977 o mural saiu do colégio, vendido para o estado de São Paulo por um valor simbólico.


O painel de Portinari foi adquirido pelo governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins, pelo valor de Cr$4.000.000,00 (quatro milhões de cruzeiros) à vista. Foi restaurado e hoje se encontra no Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo.


Rampas de Acesso


Vistas hoje como medida necessária à inclusão social de portadores de necessidades especiais causam espanto pelo ineditismo e recebem justos louros sob a alegação do politicamente correto. O edifício, construído especialmente para funcionar como colégio, possui corredores e rampas funcionais, que evitam congestionamento para um mínimo percurso. As rampas proporcionam livre movimento aos alunos e são de fácil acesso. O prédio tem uma entrada principal e outras secundárias. Há uma única escada de serviço, destinada, principalmente, aos empregados. As vias naturais de acesso, como já acentuamos, são as rampas, de inclinação suave, com dois metros de largura e piso asfáltico.


O pensador


No jardim frontal do Colégio encontra-se a escultura "O Pensador", celebrando a memória do Professor Antônio Amaro, obra do pintor e escultor Jan Zach (1914-1986) que, no ano de 1940, emigrou para o Brasil, aqui permanecendo até 1951. Depois de uma estadia no Rio de Janeiro, mudou-se para Cataguases a convite do colecionador e escritor Francisco Inácio Peixoto (1909-1986).

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